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05 A Páscoa

A PASCOA

 

ESTUDOS DOUTRINÁRIOS 

 

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A PÁSCOA

 

 

 

 

Êx 12.11 “Assim, pois, o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na  mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor.”

 

CONTEXTO HISTÓRICO. Desde que Israel partiu do Egito em cerca de 1445 a.C., o povo hebreu (posteriormente chamado “judeus”) celebra a Páscoa todos os anos, na primavera (em data aproximada da sexta-feira santa).

Depois de os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó passarem mais de quatrocentos anos de servidão no Egito, Deus decidiu libertá-los da escravidão. Suscitou Moisés e o designou como o líder do êxodo (3 - 4). Em obediência ao chamado de Deus, Moisés compareceu perante Faraó e lhe transmitiu a ordem divina: “Deixa ir o meu povo.” Para conscientizar Faraó da seriedade dessa mensagem da parte do Senhor, Moisés, mediante o poder de Deus, invocou pragas como julgamentos contra o Egito.

No decorrer de várias dessas pragas, Faraó concordava em deixar o povo ir, mas, a seguir, voltava atrás, uma vez a praga sustada. Soou a hora da décima e derradeira praga, aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma outra alternativa senão a de lançar fora os israelitas. Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar “todo primogênito... desde os homens até aos animais” (12.12).

Visto que os israelitas também habitavam no Egito, como poderiam escapar do anjo destruidor? O Senhor emitiu uma ordem específica ao seu povo; a obediência a essa ordem traria a proteção divina a cada família dos hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família tinha de tomar um cordeiro macho de um ano de idade, sem defeito e sacrificá-lo ao entardecer do dia quatorze do mês de Abibe; famílias menores podiam repartir um único cordeiro entre si (12.4). Parte do sangue do cordeiro sacrificado, os israelitas deviam aspergir nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por aquela terra, ele passaria por cima daquelas casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas (daí o termo Páscoa, do hb. pesah, que significa “pular além da marca”, “passar por cima”, ou “poupar”).

Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra todos os primogênitos egípcios. Deus ordenou o sinal do sangue, não porque Ele não tivesse outra forma de distinguir os israelitas dos egípcios, mas porque queria ensinar ao seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-o para o advento do “Cordeiro de Deus,” que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (Jo 1.29).

Naquela noite específica, os israelitas deviam estar vestidos e preparados para viajar (12.11). A ordem recebida era para assar o cordeiro e não fervê-lo, e preparar ervas amargas e pães sem fermento. Ao anoitecer, portanto, estariam prontos para a refeição ordenada e para partir apressadamente, momento em que os egípcios iam se aproximar e rogar que deixassem o país. Tudo aconteceu conforme o Senhor dissera (Veja os Vs. 12.29-36).

 

A PÁSCOA NA HISTÓRIA ISRAELITA. A partir daquele momento da história, o povo de Deus ia celebrar a Páscoa toda primavera, obedecendo as instruções divinas de que aquela celebração seria “estatuto perpétuo” (12.14). Era, porém, um sacrifício comemorativo, exceto o sacrifício inicial no Egito, que foi um sacrifício eficaz. Antes da construção do templo, em cada Páscoa os israelitas reuniam-se segundo suas famílias, sacrificavam um cordeiro, retiravam todo fermento de suas casas e comiam ervas amargas. Mais importante: recontavam a história de como seus ancestrais experimentaram o êxodo milagroso na terra do Egito e sua libertação da escravidão ao Faraó. Assim, de geração em geração, o povo hebreu relembrava a redenção divina e seu livramento do Egito (ver 12.26 nota). Uma vez construído o templo, Deus ordenou que a celebração da Páscoa e o sacrifício do cordeiro fossem realizados em Jerusalém (Dt 16.1-6). O AT registra várias ocasiões em que uma Páscoa especialmente relevante foi celebrada na cidade santa (Ver 2Cr 30.1-20; 35.1-19; 2Rs 23.21-23; Ed 6.19-22).

Nos tempos do NT, os judeus observavam a Páscoa da mesma maneira. O único incidente na vida de Jesus como menino, que as Escrituras registram, foi quando seus pais o levaram a Jerusalém, aos doze anos de idade, para a celebração da Páscoa (Ver Lc 2.41-50). Posteriormente, Jesus ia cada ano a Jerusalém para participar da Páscoa (Jo 2.13). A última Ceia de que Jesus participou com os seus discípulos em Jerusalém, pouco antes da cruz, foi uma refeição da Páscoa (Ver Mt 26.1, 2, 17-29). O próprio Jesus foi crucificado na Páscoa, como o Cordeiro pascoal (cf. ,  1Co 5.7) que liberta do pecado e da morte todos aqueles que nele creem.

Os judeus hoje continuam celebrando a Páscoa, embora seu modo de celebrá-la tenha mudado um pouco. Posto que já não há em Jerusalém um templo para se sacrificar o cordeiro em obediência a (ver Dt 16.1-6) , a festa judaica contemporânea (chamada Seder) já não é celebrada com o cordeiro assado. Mas as famílias ainda se reúnem para a solenidade. Retiram-se cerimonialmente das casas judaicas, e o pai da família narra toda a história do êxodo.

 

A PÁSCOA E JESUS CRISTO. Para os cristãos, a Páscoa contém rico simbolismo profético a falar de Jesus Cristo. O NT ensina explicitamente que as festas judaicas “são sombras das coisas futuras” (ver Cl 2.16,17; Hb 10.1), i.e., a redenção pelo sangue de Jesus Cristo. Note os seguintes itens em Êxodo 12, que nos fazem lembrar do nosso Salvador e do seu propósito para conosco.

(1) O âmago do evento da Páscoa era a graça salvadora de Deus. Deus tirou os israelitas do Egito, não porque eles eram um povo merecedor, mas porque Ele os amou e porque Ele era fiel ao seu concerto (ver Dt 7.7-10). Semelhantemente, a salvação que recebemos de Cristo nos vem através da maravilhosa graça de Deus (Ef 2.8-10; Tt 3.4,5).

(2) O propósito do sangue aplicado às vergas das portas era salvar da morte o filho primogênito de cada família; esse fato prenuncia o derramamento do sangue de Cristo na cruz a fim de nos salvar da morte e da ira de Deus contra o pecado (12.13, 23, 27; Hb 9.22).

(3) O cordeiro pascoal era um “sacrifício” (12.27) a servir de substituto do primogênito; isto prenuncia a morte de Cristo em substituição à morte do crente (ver Rm 3.25 nota). Paulo expressamente chama Cristo nosso Cordeiro da Páscoa, que foi sacrificado por nós (1Co 5.7).

(4) O cordeiro macho separado para morte tinha de ser “sem mácula” (12.5); esse fato prefigura a impecabilidade de Cristo, o perfeito Filho de Deus (Jo 8.46; Hb 4.15).

(5) Alimentar-se do cordeiro representava a identificação da comunidade israelita com a morte do cordeiro, morte esta que os salvou da morte física (1Co 10.16,17; 1Co 11.24-26). Assim como no caso da Páscoa, somente o sacrifício inicial, a morte dEle na cruz, foi um sacrifício eficaz. Realizamos em continuação a Ceia do Senhor como um memorial, “em memória” dEle (1Co 11.24).

(6) A aspersão do sangue nas vergas das portas era efetuada com fé obediente (12.28; Hb 11.28); essa obediência pela fé resultou, então, em redenção mediante o sangue (12.7; Êx 12.13 ). A salvação mediante o sangue de Cristo se obtém somente através da “obediência da fé” (Rm 1.5; 16.26).

(7) O cordeiro da Páscoa devia ser comido juntamente com pães asmos (12.8). Uma vez que na Bíblia o fermento normalmente simboliza o pecado e a corrupção (ver 13.7 nota; Mt 16.6 nota; Mc 8.15 nota), esses pães asmos representavam a separação entre os israelitas redimidos e o Egito, i.e., o mundo e o pecado (ver 12.15 nota).

Semelhantemente, o povo redimido por Deus é chamado para separar-se do mundo pecaminoso e dedicar-se exclusivamente a Deus (ver os estudos A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE e O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

textos Bíblicos

Êx 3 - 4 - Deus fala com Moisés do meio da sarça ardente


1 E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe.
2 E apareceu-lhe o Anjo do SENHOR em uma chama de fogo, no meio de uma sarça; olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.
3 E Moisés disse: Agora me virarei para lá e verei esta grande visão, porque a sarça se não queima.
4 E, vendo o SENHOR que se virava para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça e disse: Moisés! Moisés! E ele disse: Eis-me aqui.
5 E disse: Não te chegues para cá; tira os teus sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.
6 Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus.
7 E disse o SENHOR: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores.
8 Portanto, desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do
amorreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu.
9 E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel chegou a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem.
10 Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito.
11 Então, Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?
12 E Deus disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: quando houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus neste monte.
13 Então, disse Moisés a Deus: Eis que quando vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?
14 E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.
15 E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é
meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração.
16 Vai, e ajunta os anciãos de Israel, e dize-lhes: O SENHOR, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, me apareceu, dizendo: Certamente vos tenho visitado e
visto o que vos é feito no Egito.
17 Portanto, eu disse: lar subir da aflição do Egito à terra do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu, a uma terra que mana leite e mel.
18 E ouvirão a tua voz; e irás, tu e os anciãos de Israel, ao rei do Egito, e dir-lhe-eis: O SENHOR, o Deus dos hebreus, nos encontrou; agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias
para o deserto, para que sacrifiquemos ao SENHOR, nosso Deus.
19 Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, nem ainda por uma mão forte.
20 Porque eu estenderei a minha mão e ferirei ao Egito com todas as minhas maravilhas que farei no meio dele; depois, vos deixará ir.
21 E eu darei graça a esse povo aos olhos dos egípcios; e acontecerá que, quando sairdes, não saireis vazios,
22 porque cada mulher pedirá à sua vizinha e à sua hóspeda 6vasos de prata, e 6vasos de ouro, e vestes, os quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas; e despojareis ao Egito.

Êx 4 - Deus concede poderes a Moisés
1 Então, respondeu Moisés e disse: Mas eis que me não crerão, nem ouvirão a minha voz, porque dirão: O SENHOR não te apareceu.
2 E o SENHOR disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma vara.
3 E ele disse: Lança-a na terra. Ele a lançou na terra, e tornou-se em cobra; e Moisés fugia dela.
4 Então, disse o SENHOR a Moisés: Estende a mão e pega-lhe pela cauda (E estendeu a mão e pegou-lhe pela cauda, e tornou-se em vara na sua mão.);
5 para que creiam que te apareceu o SENHOR, o Deus de seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.
6 E disse-lhe mais o SENHOR: Mete agora a mão no peito. E, tirando-a, eis que sua mão estava leprosa, branca como a neve.
7 E disse: Torna a meter a mão no peito. E tornou a meter a mão no peito; depois, tirou-a do peito, e eis que se tornara como a sua outra carne.
8 E acontecerá que, se eles te não crerem, nem ouvirem a voz do primeiro sinal, crerão a voz do derradeiro sinal;
9 e, se acontecer que ainda não creiam a estes dois sinais, nem ouçam a tua voz, tomarás das águas do rio e as derramarás na terra seca; e as águas que tomarás do rio tornar-se-ão em
sangue sobre a terra seca.
10 Então, disse Moisés ao SENHOR: Ah! Senhor! Eu não sou homem eloquente, nem de ontem, nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de
boca e pesado de língua.
11 E disse-lhe o SENHOR: Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR?
12 Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca de te ensinarei o que hás de falar.
13 Ele, porém, disse: Ah! Senhor! Envia por mão daquele a quem tu hás de enviar.
14 Então, se acendeu a ira do SENHOR contra Moisés, e disse: Não é Arão, o levita, teu irmão? Eu sei que ele falará muito bem; e eles que ele também sai ao teu encontro; e, vendo-te,
se alegrará em seu coração.
15 E tu lhe falarás e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca e com a sua boca, ensinando-vos o que haveis de fazer.
16 E ele falará por ti ao povo; e acontecerá que ele te será por boca, Fe tu lhe serás por Deus.
17 Toma, pois, esta vara na tua mão, com que farás os sinais.
 


Ex 4- Moisés volta para o Egito
18 Então, foi-se Moisés, e voltou para Jetro, seu sogro, e disse-lhe: Eu irei agora e tornarei a meus irmãos que estão no Egito, para ver se ainda vivem. Disse, pois, Jetro a Moisés: Vai
em paz.
19 Disse também o SENHOR a Moisés em Midiã: Vai, volta para o Egito; porque todos os que buscavam a tua alma morreram.
20 Tomou, pois, Moisés sua mulher e seus filhos, e os levou sobre um jumento, e tornou à terra do Egito; e Moisés tomou a vara de Deus na sua mão.
21 E disse o SENHOR a Moisés: Quando voltares ao Egito, atenta que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão; jumas eu endurecerei o seu coração, para
que não deixe ir o povo.
22 Então, dirás a Faraó: Assim diz o SENHOR: Israel é meu filho, meu primogênito.
23 E eu te tenho dito: Deixa ir o meu filho, para que me sirva; mas tu recusaste deixá-lo ir; eis que eu matarei a teu filho, mo teu primogênito.
24 E aconteceu no caminho, numa estalagem, que o SENHOR o encontrou e o quis matar.
25 Então, Zípora tomou uma pedra aguda, e circuncidou o prepúcio de seu filho, e o lançou a seus pés, e disse: Certamente me és um esposo sanguinário.
26 E desviou-se dele. Então, ela disse: Esposo sanguinário, por causa da circuncisão.
27 Disse também o SENHOR a Arão: Vai ao encontro de Moisés, ao deserto. pE ele foi, encontrou-o no monte de Deus e o beijou.
28 E anunciou Moisés a Arão todas as palavras do SENHOR, que o enviara, e todos os sinais que lhe mandara.
29 Então, foram Moisés e Arão e ajuntaram todos os anciãos dos filhos de Israel.
30 E Arão falou todas as palavras que o SENHOR falara a Moisés e fez os sinais perante os olhos do povo.
31 E o povo creu; re ouviram que o SENHOR visitava aos filhos de Israel e que via a sua aflição; e inclinaram-se e adoraram.

Êx 12. 29-36   A morte dos primogênitos


29 E aconteceu, à meia-noite, que o SENHOR feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono, até ao primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.
30 E Faraó levantou-se de noite, ele, e todos os seus servos, e todos os egípcios; e havia grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto.
31 Então, chamou a Moisés e a Arão de noite e disse: Levantai-vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ide, servi ao SENHOR, como tendes dito.
32 Levai também convosco vossas ovelhas e vossas vacas, como tendes dito; e ide e abençoai-me também a mim.
33 E os egípcios apertavam ao povo, apressando-se para lançá-los da terra; porque diziam: Todos seremos mortos.
34 E o povo tomou a sua massa, antes que levedasse, e as suas amassadeiras atadas em suas vestes, sobre seus ombros.
35 Fizeram, pois, os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios vasos de prata, e vasos de ouro, e vestes.
36 E o SENHOR deu graça ao povo em os olhos dos egípcios, e estes emprestavam-lhes, e eles despojavam vos egípcios.
 

Êx 12.26 QUE CULTO É ESTE VOSSO?

Era dever dos pais usar a Páscoa para ensinarem aos filhos a verdade sobre a redenção da escravidão e do pecado, que Deus efetuara em seu favor e que através disso fez deles um povo especial sob seus cuidados e senhorio. Semelhantemente, a Ceia do Senhor, a Páscoa dos crentes do NT, tem o propósito de lembrar-nos da salvação em Cristo e da nossa redenção do pecado e da escravidão a Satanás (ver 1 Co 11.24,25 nota).

Dt 16.1-6 As três festas: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos
 

1 Guarda o mês de abibe e celebra a Páscoa ao SENHOR, teu Deus; porque, no mês de abibe, o SENHOR, teu Deus, te tirou do Egito, de noite.
2 Então, sacrificarás como oferta de Páscoa ao SENHOR, teu Deus, ovelhas e vacas, no lugar que o SENHOR escolher para ali fazer habitar o seu nome.
3 Nela, não comerás levedado; sete dias nela comerás pães asmos, pão de aflição (porquanto apressadamente saíste da terra do Egito), para que te lembres do dia da tua saída da terra do Egito, todos os dias da tua vida.
4 Fermento não aparecerá contigo por sete dias em todos os teus termos; também da carne que matares à tarde, no primeiro dia, nada ficará até à manhã.
5 Não poderás sacrificar a Páscoa em nenhuma das tuas portas que te dá o SENHOR, teu Deus;
6 senão no lugar que escolher o SENHOR, teu Deus, para fazer habitar o seu nome, ali sacrificarás a Páscoa à tarde, ao pôr do sol, ao tempo determinado da tua saída do Egito.
 

2Cr 30.1-20

1 Depois disso, Ezequias enviou mensageiros por todo o Israel e Judá e escreveu também cartas a Efraim e a Manassés que viessem à Casa do SENHOR, a Jerusalém, para celebrarem a Páscoa ao SENHOR, Deus de Israel.
2 Porque o rei tivera conselho com os seus maiorais e com toda a congregação em Jerusalém para celebrarem a Páscoa no segundo mês.
3 Porquanto, no mesmo tempo, não a puderam celebrar, porque se não tinham santificado bastantes sacerdotes, e o povo se não tinha ajuntado em Jerusalém.
4 E foi isso reto aos olhos do rei e aos olhos de toda a congregação.
5 E ordenaram que se fizesse passar pregão por todo o Israel, desde Berseba até Dã, para que viessem a celebrar a Páscoa ao SENHOR, Deus de Israel, a Jerusalém; porque muitos a não tinham celebrado como estava escrito.
6 Foram, pois, os correios com as cartas das mãos do rei e dos seus príncipes por todo o Israel e Judá e segundo o mandado do rei, dizendo: Filhos de Israel, convertei-vos ao
SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, para que ele se volte para aqueles de vós que escaparam e escaparam das mãos dos reis da Assíria.
7 E não sejais como vossos pais e como vossos irmãos, que transgrediram contra o SENHOR, Deus de seus pais, pelo que os pôs em assolação como o vedes.
8 Não endureçais, agora, a vossa cerviz, como vossos pais; dai a mão ao SENHOR, e vinde ao santuário que ele santificou para sempre, e servi ao SENHOR, vosso Deus, para que o ardor da sua ira se desvie de vós.
9 Porque, em vos convertendo ao SENHOR, vossos irmãos e vossos filhos acharão misericórdia perante os que os levaram cativos e tornarão a esta terra; porque o SENHOR, vosso Deus, é piedoso e misericordioso e não desviará de vós o rosto, se vos converterdes a ele.
10 E os correios foram passando de cidade em cidade, pela terra de Efraim e Manassés até Zebulom; porém riram-se e zombaram deles.
11 Todavia, alguns de Aser, e de Manassés, e de Zebulom se humilharam e vieram a Jerusalém.
12 E em Judá esteve a mão de Deus, dando-lhes um só coração, para fazerem o mandado do rei e dos príncipes, conforme a palavra do SENHOR.
13 E ajuntou-se em Jerusalém muito povo para celebrar a Festa dos Pães Asmos, no segundo mês; uma mui grande congregação.
14 E levantaram-se, e tiraram os altares que havia em Jerusalém, e também tiraram todos os vasos de incenso, e os lançaram no ribeiro de Cedrom.
15 Então, sacrificaram a Páscoa no dia décimo quarto do segundo mês; e os sacerdotes e levitas se envergonharam, e se santificaram, e trouxeram holocaustos à Casa do SENHOR.
16 E puseram-se no seu lugar, segundo o seu costume, conforme a Lei de Moisés, o homem de Deus; e os sacerdotes aspergiam o sangue, tomando-o das mãos dos levitas.
17 Porque havia muitos na congregação que se não tinham santificado; pelo que os levitas estavam encarregados de matarem os cordeiros da Páscoa por todo aquele que não estava limpo, para o santificarem ao SENHOR.
18 Porque uma multidão do povo, muitos de Efraim e Manassés, Issacar e Zebulom, se não tinham purificado e, contudo, comeram a Páscoa, não como está escrito; porém Ezequias orou por eles, dizendo: O SENHOR, que é bom, faça reconciliação com aquele
19 que tem preparado o coração para buscar ao SENHOR Deus, o Deus de seus pais, ainda que não esteja purificado segundo a purificação do santuário.
20 E ouviu o SENHOR a Ezequias e sarou o povo.

2 Cr 35.1-19

1 Então, Josias celebrou a Páscoa ao SENHOR em Jerusalém; e mataram o cordeiro da Páscoa no décimo quarto dia do mês primeiro.
2 E Josias estabeleceu os sacerdotes nos seus cargos e os animou ao ministério da Casa do SENHOR.
3 E disse aos levitas que ensinavam a todo o Israel e estavam consagrados ao SENHOR: Ponde a arca sagrada na casa que edificou Salomão, filho de Davi, rei de Israel; não tereis mais esta carga aos ombros; agora, servi ao SENHOR, vosso Deus, e ao seu povo de Israel.
4 E preparai-vos segundo as casas de vossos pais, segundo as vossas turmas, conforme a prescrição de Davi, rei de Israel, e conforme a prescrição de Salomão, seu filho.
5 E estai no santuário segundo as divisões das casas paternas de vossos irmãos, os filhos do povo; e haja para cada um uma porção das casas paternas dos levitas.
6 E imolai a Páscoa, e santificai-vos, e preparai-a para vossos irmãos, fazendo conforme a palavra do SENHOR, dada pelas mãos de Moisés.
7 E ofereceu Josias aos filhos do povo cordeiros e cabritos do rebanho, todos para os sacrifícios da Páscoa, em número de trinta mil, por todos que ali se achavam, e, de bois, três mil; isso era da fazenda do rei.
8 Também fizeram os seus príncipes ofertas voluntárias ao povo, aos sacerdotes e aos levitas; Hilquias, e Zacarias, e Jeiel, maiorais da Casa de Deus, deram aos sacerdotes para os sacrifícios da Páscoa duas mil e seiscentas reses de gado miúdo e trezentos bois.
9 E Conanias, e Semaías, e Natanael, seus irmãos, como também Hasabias, e Jeiel, e Jozabade, maiorais dos levitas, apresentaram aos levitas, para os sacrifícios da Páscoa, cinco mil reses de gado miúdo, e quinhentos bois.
10 Assim se preparou o serviço; e puseram-se os sacerdotes nos seus postos, e os levitas, nas suas turmas, conforme o mandado do rei.
11 Então, imolaram a Páscoa; e os sacerdotes aspergiam o sangue recebido nas suas mãos, e os levitas esfolavam as reses.
12 E puseram de parte os holocaustos para os darem aos filhos do povo, segundo as divisões das casas paternas, para o oferecerem ao SENHOR, como está escrito no livro de Moisés; e assim fizeram com os bois.
13 E assaram a Páscoa no fogo, segundo o rito, e as ofertas sagradas cozeram em panelas, e em caldeiras, e em frigideiras, e prontamente as repartiram entre todo o povo.
14 Depois, prepararam o que era preciso para si e para os sacerdotes, porque os sacerdotes, filhos de Arão, se ocuparam até à noite com o sacrifício dos holocaustos e da gordura; por isso é que os levitas prepararam para si e para os sacerdotes, filhos de Arão.
15 E os cantores, filhos de Asafe, estavam no seu posto, segundo o mandado de Davi, e de Asafe, e de Hemã, e de Jedutum, vidente do rei, como também os porteiros, na cada porta;
não necessitaram de se desviarem do seu ministério, porquanto seus irmãos, os levitas, preparavam o necessário para eles.
16 Assim se estabeleceu todo o serviço do SENHOR naquele dia, para celebrar a Páscoa e sacrificar holocaustos sobre o altar do SENHOR, segundo o mandado do rei Josias.
17 E os filhos de Israel que ali se acharam celebraram a Páscoa naquele tempo e a Festa dos Pães Asmos, durante sete dias.
18 Nunca, país, se celebrou tal Páscoa em Israel, desde os dias do profeta Samuel, nem nenhuns reis de Israel celebraram tal Páscoa como a que celebrou Josias com os sacerdotes, e levitas, e todo o Judá e Israel que ali se acharam, e os habitantes de Jerusalém.
19 No ano décimo oitavo do reinado de Josias, se celebrou essa Páscoa.

2 Rs 23.21-23 A celebração da Páscoa
21 E o rei deu ordem a todo o povo, dizendo: Celebrai a Páscoa ao SENHOR, vosso Deus, como está escrito no livro do concerto.
22 Porque nunca se celebrou tal Páscoa como esta desde os dias dos juízes que julgaram a Israel, nem em todos os dias dos reis de Israel, nem tampouco dos reis de Judá.
23 Porém, no ano décimo oitavo do rei Josias, esta Páscoa se celebrou ao SENHOR, em Jerusalém.            
Ed 6.19-22

19 E os que vieram do cativeiro celebraram na Páscoa no dia catorze do primeiro mês;
20 porque os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem um só homem, e todos estavam limpos; e mataram o cordeiro da Páscoa para todos os filhos do cativeiro, e para seus irmãos, os sacerdotes, e para si mesmos.
21 Assim, comeram a Páscoa os filhos de Israel que tinham voltado do cativeiro, com todos os que a eles se apartavam da imundícia das nações da terra, para buscarem o SENHOR, Deus de Israel.
22 E celebraram a Festa dos Pães Asmos os sete dias com alegria, porque o SENHOR os tinha alegrado e tinha mudado o coração do rei da Assíria a favor deles, para lhes fortalecer as mãos na obra da Casa de Deus, o Deus de Israel.


 
Lc 2.41-50

41 Ora, todos os anos, iam seus pais a Jerusalém, à Festa da Páscoa.
42 E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa.
43 E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o souberam seus pais.
44 Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuravam-no entre os parentes e conhecidos.
45 E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.
46 E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
47 E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.
48 E, quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos.
49 E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
50 E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.
 

Mt 26.17-29 A última Páscoa e a Santa Ceia Mc 14.12-26; Lc 22.7-23; 1Co 11.23-29
 

17 E, no primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, chegaram os discípulos junto de Jesus, dizendo: Onde queres que preparemos a comida da Páscoa?
18 E ele disse: Ide à cidade a um certo homem e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos.
19 E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa.
20 E, chegada a tarde, assentou-se à mesa com os doze.
21 E, enquanto eles comiam, disse: Em verdade vos digo que um de vós me há de trair.
22 E eles, entristecendo-se muito, começaram um por um a dizer-lhe: Porventura, sou eu, Senhor?
23 E ele, respondendo, disse: O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair.
24 Em verdade o Filho do Homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido.
25 E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura, sou eu, Rabi? Ele disse: Tu o disseste.
26 Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
27 E, tomando o cálice e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos.
28 Porque isto é o meu sangue, no sangue do 27Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
29 E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de novo convosco no Reino de meu Pai.


 

DT 7.7-10

7 O SENHOR não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número ido que todos os povos,
8 mas porque o SENHOR vos amava; e, para guardar o juramento que jurara a vossos pais, o SENHOR vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito.
9 Saberás, pois, que o SENHOR, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos;
10 e dá o pago em sua face a qualquer dos que o aborrecem, fazendo-o perecer; não será remisso para quem o aborrece; em sua face lho pagará.

 

Rm 3.25 SEU SANGUE.

O NT enfatiza várias verdades no tocante à morte de Cristo em prol da humanidade. (1) Foi um sacrifício, i.e., a oferenda do seu sangue, da sua vida (1 Co 5.7; Ef 5.2).
(2) Foi vicária, i.e., ele morreu, não para seu próprio bem, mas para o bem dos outros (5.8; 8.32; Mc 10.45; Ef 5.2). (3) Foi substituinte, i.e., Cristo padeceu a morte como a penalidade do nosso pecado, como nosso substituto (6.23; ver o estudo O DIA DA EXPIAÇÃO). (4) Foi propiciatória, i.e., a morte de Cristo em prol dos pecadores satisfez a lei justa de Deus, bem como a ordem moral divina. A morte de Cristo removeu a ira de Deus contra o pecador arrependido. A integridade de Deus exigia que o pecado fosse castigado e que fosse feita propiciação junto a Ele, em nosso favor. Pela propiciação no sangue de Cristo, a santidade de Deus permaneceu imaculada e Ele pôde manifestar, com toda justiça, a sua graça e amor na salvação (v. 25). Deve ser enfatizado que o próprio Deus propôs Cristo como nossa propiciação (v. 25). Ele não precisava ser persuadido a demonstrar misericórdia e amor, pois "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Co 5.19; cf. Jo 3.16; Rm 5.8; 8.3,32; 1 Co 8.6; Ef 4.4-6). (5) Foi expiatória, i.e., um sacrifício para fazer expiação ou reparação pelo pecado. Como expiação, o sacrifício visa a remir a culpa. Pela morte de Cristo, foram anulados a culpa e o poder do pecado, que fazem separação entre Deus e o crente. (6) Foi eficaz, i.e., a morte expiatória de Cristo tem em si o poder de produzir o efeito cabal necessário da redenção, quando esta é buscada pela fé. (7) Foi vitoriosa, i.e., na cruz, Cristo triunfou na sua luta contra o poder do pecado, de Satanás e de suas hostes demoníacas, que mantinham o ser humano no cativeiro. Sua morte foi a vitória inicial sobre os inimigos espirituais de Deus e dos homens (8.3; Jo 12.31,32; Cl 2.15). Assim sendo, a morte de Cristo é redentora. Dando sua própria vida como resgate (1 Pe 1.18,19), Ele nos libertou dos inimigos que mantinham a raça humana na escravidão, i.e., o pecado (6.6), a morte (2 Tm 1.10; 1 Co 15.54-57) e Satanás (At 10.38); e nos libertou para servirmos a Deus (6.18; ver o estudo TERMOS BÍBLICOS PARA SALVAÇÃO).
Todos os benefícios da morte sacrificial de Cristo, mencionados supra, pertencem, em potencial, a todo ser humano, mas tornam-se realidade somente para aqueles que, pela fé, aceitam Jesus Cristo e seu sacrifício redentor em lugar deles.


 

1 Co 11.24-26

24 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
25 Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.
 

Êx 12.15 AQUELA ALMA SERÁ CORTADA.

A rejeição intencional e deliberada dos preceitos de Deus resultava em julgamento divino (v. 19). O culpado era excluído do povo do concerto, ou pela morte (31.14), ou pela expulsão. Semelhantemente,sob o novo concerto, quem pertence ao povo de Deus e rejeita o senhorio de Cristo, escolhendo deleitar-se no fermento do pecado, está excluído da graça e salvação em Cristo (ver o estudo A APOSTASIA PESSOAL)


Mc 8.15 FERMENTO.

No NT, "fermento" geralmente simboliza o mal ou a corrupção (ver Mt 13.33; 16.6,11; Lc 12.1; 1 Co 5.6-8; Gl 5.9; Êx 13.7 nota). Uma quantidade mínima de fermento afetará a massa inteira. (1) O "fermento" dos fariseus são as suas tradições religiosas pelas quais descartam os mandamentos e a justiça de Deus (7.5-8 notas). (2) O "fermento" de Herodes é idêntico ao dos saduceus; é o espírito de secularismo e de mundanismo (ver Mt 3.7 nota). Os seguidores de Cristo devem sempre guardar-se contra os ensinamentos dos que pregam ideias humanas, tradições sem base bíblica ou um evangelho secular e humanista. Aceitar o "fermento de Herodes" levaria a igreja a voltar-se contra Cristo e a sua Palavra.


 

Êx 13.7 NEM AINDA FERMENTO SERÁ VISTO.

Durante a semana da Páscoa, o fermento (hb. se or, i.e., qualquer substância semelhante à levedura, capaz de produzir fermentação em massa de pão ou num líquido) e qualquer coisa fermentada (hb. hamets, i.e., qualquer coisa fermentada ou contendo levedura) tinha que ser removida dos lares dos israelitas (12.15,19). (1) Em 12.15 e 13.7, hamets é traduzido por pão levedado ; porém o significado literal desse termo, é coisa fermentada . Noutras palavras, nada que continha fermento devia ser encontrado entre eles, em hipótese alguma. Todos os alimentos da Páscoa deviam enquadrar-se nessa ordenança divina referente à levedura ou à fermentação (ver o estudo A PÁSCOA). A razão principal dessa proibição seguramente está no ensino bíblico, onde a fermentação e as coisas fermentadas simbolizam a corrupção, o mal e a impureza moral (ver Mt 16.6 nota; Mc 8.15 nota; 1 Co 5.6-8). (2) Note, também, que a lei de Moisés não requeria o uso de vinho, fermentado ou não, durante a semana da Páscoa. Entretanto, fosse qual fosse o alimento ou vinho usado, os israelitas tinham que atender a essa proibição de não terem levedura nem fermentação na Páscoa (12.20). Uma vez que esse evento prefigurava o perfeito sacrifício de sangue consumado por Cristo (ver o estudo A PÁSCOA), conclui-se que não devia haver deturpação naquilo que simbolizava o sangue de Cristo (34.25; Lv 2.11; 6.17; 1 Co 5.7,8; ver Lc 22.18 nota; ver o estudo O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO (1))
 

Mt 16.6 ACAUTELAI-VOS DO FERMENTO.

Aqui, fermento , um símbolo do mal e da corrupção, refere-se aos ensinamentos dos fariseus e dos saduceus. Cristo chama de fermento a doutrina deles, porque até mesmo uma pequena quantidade pode penetrar num grande grupo de pessoas e influenciá-las a crer em coisas erradas (ver Mc 8.15 nota).
 

 

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